No setor agroindustrial, os silos desempenham um papel fundamental na preservação e proteção dos grãos, que representam investimentos significativos de uma safra. A Gestão da Integridade de Ativos (AIM) torna-se crucial nesse contexto, assegurando que os silos desempenhem sua função de forma segura e sustentável no longo prazo, preservando o valor do ativo. A adoção de um sistema de AIM permite monitorar de forma constante as condições dos silos, identificando precocemente sinais de desgaste ou danos que poderiam comprometer a segurança operacional e a qualidade dos grãos armazenados.
Os silos estão sujeitos a diversos tipos de danos ao longo do tempo, como desgaste estrutural, corrosão de componentes e estruturas metálicas, impactos físicos, acumulação de pressão e outros modos de falha. Uma gestão proativa da integridade desses ativos permite identificar precocemente esses problemas, resultando em custos de manutenção mais baixos e reduzindo o risco de acidentes.
Uma falha estrutural de um silo, além de provocar a perda dos grãos e prejuízos financeiros, também coloca em risco a segurança das pessoas. A integridade comprometida de um silo pode resultar em desmoronamentos ou explosões de pó, ambos extremamente perigosos, podendo levar a ferimentos graves ou até mesmo fatais. De acordo com a BBC, a ruptura de parede de silo foi um dos principais tipos de acidente em armazéns de grãos que provocaram mortes no Brasil nos últimos anos. Essa situação destaca a importância de preservar a integridade dos silos para manter a segurança das operações, que deve ser sempre priorizada.
Portanto, adotar práticas eficazes de AIM não apenas prolonga a vida útil dos silos, mas também proporciona maior segurança nas operações, garantindo que essas estruturas essenciais permaneçam em condições adequadas para armazenar grãos ao longo do tempo, protegendo o investimento das safras e promovendo uma operação confiável no setor agroindustrial.